Monday, July 25, 2005

Inspiração

Até que se cale a voz da virtude, manter-me-ei aparte nas lutas que para mim ela escolheu. Sentir-me-ei mais uma vez como sempre, o inútil farrapo humano largado sem piedade pelos destroços dos sentimentos humanos. Vazio e só. E ainda ouço chamarem-me solitário. Odeio e odeio e odeio e odeio e odeio e odeio e odeio tudo isto e tudo em mim. Porque vive e sente. E sou eu. Quero parar para poder dizer que de facto vejo o mundo. Esta tristeza é grande demais.
Era bom se fosse tudo o que eu penso ou que me fizeram pensar e assim achar que tudo pode ser calculado e eis-me mergulhado nas incertezas da minha própria mente. Porque quero e anseio. Eu amo. Porque sou homem. E amo tanto. Talvez jamais o direi.

quero viver

Thursday, July 14, 2005

Vidas

Ai ai! Já não postava à um tempito, só que pelos vistos, ó milagres de Deus, alguém lê o meu blog gosta!!!
Mas com toda a sinceridade não tenho tido muitas ideias pa escrever. Quer dizer escrevi um conto há 1s tempos, mas por questões de ordem vária ainda não tive oportunidade de o postar. Era giro eu começar a ter uma plateia frequente. Mas falando de outras coisas.
Então começaram as ferias não é. Exames foram aquela base. Estou numa altura estranha na minha vida. Estou feliz.
É estranho. Não tou muito habituado a receber atenção livre e espontânea dos meus amigos, ou daqueles que eu julgava amigos. Não tenho vontade de me revoltar, apenas de me deixar levar por algo que sei ser muito superior a mim: a vida.
Agora o problema é que sinto falta de algo. Sinto que me falta algo. Uma certa solidão, um certo vazio, falta de emoções. Começo a avariar outra vez. Por exemplo: que raio de merda de post vem a ser este? Eu não falo da minha vida pessoal sem mais nem porquê. Eu procuro exprimi-la por arte, ou senti-la pela arte. Por coisas não por isto. Porque isto a mim não me fará nada. É um relato. Não uma experiência artística. Não são sentimentos em palavras. São palavras em busca de sentimentos.
Acho que reverti o processo. Era estranho para os estrnhos. Agora sou estranho entre os normais. A isso chama-se vulgarmente de anormal. De génio para anormal. Estamos sempre a evoluir. Começo a achar que perdi o dom de criar palavras, ou pelo menos de criar formas de ver as palavras diferentes das que estão escritas nas regras.
As regras de todos e para todos nós.
Somos homens.
Vivemos.