Friday, May 13, 2005

A Contrariedade Da Faca Apertada

Isto de viver é nojento e asqueroso. Repelente, sente homem morto no cheiro nefando largado e descarregado na pressionante ideia de raiva. De nojo. Foda-se lá para a merda que nos fode! Foda-se lá para isto. Nojo em estado puro. Escarra, homem escarra. És homem sério. Não te descuides. Não te desarmes. És feito para vencer. Não te desarmes! Que eles te comerão qual carne podre. Qual abutres. Qual abutres mórbidos, sádicos, nefastos... Nefastos e foda-se que eu odeio tudo isto. Ladra! Gane! Grita! Não deslargues, não! Que eles te comem, que eles consomem. Que eles deixam. Não pensam em nada que não lhes pertença. Só serás mecanismo. Ideal de merda nada. És qualquer coisa que te ultrapassa. Ouvi dizer que tens alma? Ouvi dizer que todos temos. Uma. Não te peço que entendas. Ouvi dizer que o amor acabou. Ouviste falar? É monstro nada mais. Largar-te-ão. Nunca passarás de plano. Planificado em papel de sinfonia composta. O acaso na condução das palavras sérias. Pela lógica nunca lá chegarás. Com a realidade por exemplo nunca perceberás. Pois não percebes o que sou. Quero esconder. Decretar e morrer. A morte é a verdade que me dizem. Ser o nada que atrofia. Meu texto. Minhas regras. Minhas palavras por direito e exclência. Tudo é evolução, mentira e armas. Não desarmarei. Ou tentarei não o fazer. Sou nada. Sou o último entre os penedos e rochas reltutantes.
Tudo é evolução, mentira e armas.

«O desejo absurdo de sofrer.»