Saturday, January 15, 2005

Desculpem o post anterior, e vamos á luta!

Pá, ontem andava a nanar só pode. Pus-me eu a falar da verdade disto, verdade daquilo, porque estava convencido que o nome do blog era trutheye. Pelos vistos é freedomeye...LOL sou mesmo estupido. Não tive coragem de apagar o outro post, porque modéstia á parte até está beme escrito, e é da maneira que eu aproveito a deixa para falar da liberdade. Outra coisa interessante de se falar. Liberdade. Haverá alguém livre neste mundo? Alguém que possa fazer tudo aquilo que quer sem quaisqueres restrições? Não, claro que não. Era completamente impensável. Seria eu livre para matar alguém, violar uma mulher, bater num indefeso, porque pura e simplesmente me apetece e sem me justificar a ninguém? Não, isso mais do que ser-se livre é ser-se estúpido, e à fusão destas duas coisas tão presentes na raça humana dá-se o nome de libertinagem. Libertinagem é, portanto, agir livremente mas sem qualquer tipo de respeito pelos outros, pelos seus direitos, pela sua liberdade. Quer queiramos quer não vivemos em sociedade, há certos limites que temos de respeitar, pois não somos livres para decretar a morte de alguém. Somos livres para pensar, para mudar o mundo e livrá-lo de todos os parasitas que o corrompem para seu próprio proveito, sem qualquer respeito pela liberdade dos outros, pior, da liberdade de alguém que ainda não nasceu, a liberdade das gerações futuras que terão uma herança que não fizeram por merecer pois merecem as mesmas hipóteses que nós. Cabe-nos pois a nós assegurar-nos que isso acontecerá, não digo que seja fácil, pois infelizmente os cretinos egoístas são muitos e maus, mas não metem medo. Não são intocáveis, são homens, que podem cair, que se atrevem a transgredir os limites do respeito mútuo. Não sou a favor de soluções extremas, mas por vezes elas são necessárias, e se for necessário um bom abanão neste mundo de comodistas, libertinos, políticos fantoches, parasitas do sistema, então alguém terá que o dar e não vão ser os velhos de Abril, seremos nós a geração que aprendeu com os seus erros. Não podemos deixar o mundo continuar nas mãos de idiotas. Há algo pelo qual vale a pena lutar, e é nisso que nos devemos concentrar. A liberdade a viver. Como disse uma banda há muito tempo: «Fight the war! Fuck the norm!»

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